sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Hora da visita!!! :-)
Ouvi hoje na TV: os presos, que estejam na cadeia, há pelo menos 6 meses, vão poder ter relações sexuais pelo menos uma vez por mês. Nada a contestar, não fossem os tempos de austeridade..., para alguns pelo menos.
"um dos requisitos é o recluso ser casado ou provar que mantém uma 'relação análoga à dos cônjuges ou uma relação afectiva. No caso de não serem casados, tanto o detido como o visitante têm de ser maiores de idade. Desde o início do ano que algumas cadeias permitem encontros sexuais entre pessoas do mesmo sexo".
Será que há relações não afectivas? Em Psicologia, "afectividade designa a inclinação que o ser humano experimenta diante de certas alterações que acontecem no mundo exterior ou em si próprio, que lhe provocam mudanças (agradáveis ou desagradáveis) no campo das suas vivências."
"as prisões vão ter de fornecer preservativos e informação sobre prevenção... e o visitante tem de levar a roupa para a cama". Menos mal..., levam a roupa da cama! Quanto ao resto, o Estado dá. Se estivessem cá fora, teriam de os comprar! Mas ainda dá mais, como diz o anteprojecto de lei: "os estabelecimentos prisionais vão ter de criar condições para SATISFAZER os presos. As visitas devem acontecer em 'instalações apropriadas, dotadas de mobiliário e com privacidade'". O encontro pode durar até três horas e de preferência decorrer durante a semana. Porque, segundo um guarda prisional, os presos que têm relações sexuais "ficam mais calmos e provocam menos conflitos".
Nada contra, volto a dizer. Mas, em tempos de austeridade..., haja estômago.
Entretanto...
"Nas novas medidas de austeridade, que vão atingir mais de um milhão de portugueses, o Governo estima poupar 250 milhões de euros com os cortes no abono de família, sendo que, 150 milhões de euros vem de um milhão de beneficiários com rendimentos anuais entre 2.934 e 5869 euros." (rendimentos que para alguns lhes parecem um fortuna. Esquecem é que, no mesmo país, estes que são rendimentos anuais para a alguns, outros o ganham e talvez desperdicem mensalmente).
Mais ainda:
"Os casais portugueses com problemas de fertilidade foram apanhados de surpresa com o recente anúncio de cortes nos tatamentos de procriação medicamente assistida (PMA). O BE (deve ser um desses partidos que defendeu a liberalização do aborto, ou estarei enganado! Será que mudou de ideias, para agora, defender a maternidade? ORa bem, quem se arrepende. salva-se, mas é bom não termos memória tão curta...) denunciou a existência de cortes de 50% nas verbas atribuídas pelas Administrações Regionais de Saúde aos Hospitais"
O que poderei fazer pelo "meu" País, para que seja mesmo meu?
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